sexta-feira, 22 de julho de 2011

Um mês depois...

A médica disse que tinha 90% de letalidade. Os membros eram curtos, caixa torácica era pequena (hipoplasia torácica - não iria conseguir respirar ao nascer), aumento de líquido amniótico (polidramnia), tudo era letal, as pernas e pés tb estavam tortos.Indicaram interrupção da gravidez, falaram que iam dar laudo...na hora ficamos aliviados, pois iria acabar o nosso sofrimento. Na minha cabeça, interromper significava antecipar o parto. Uma semana depois, qdo perguntamos como seria essa interrupção, a Dra disse que era pra dar uma injeção na minha barriga pra matar a nossa filha. Então, decidimos levar a gravidez até o fim. Foram meses mto difíceis. Cada dia com ela mexendo na minha barriga era 1 ano pra mim. O que nos fortalecia era a nossa fé em Deus e ajuda da família e amigos. Comecei a fazer acompanhamentos no IFF, pois lá estudam sobre casos de má formação.