sábado, 29 de outubro de 2011

Primeiro mês de Sara

Hoje, nossa princesa está fazendo 1 mês. Cada dia com ela tem que ser muito comemorado. Senhor, muito obrigada pela vida da nossa filha!!!




Papai e mamãe
vovó Daisy e vovô Jorge
Titia Adriana e priminho Lucas

Titia Deisi, Titio Rodolfo e priminhas
As Cólicas...


As tão temidas cólicas chegaram...ela colocava a língua pra fora, se contorcia e chorava muito. Isso acontecia por volta das 20h todos os dias e só parava lá pelas 1h da madrugada, teve dia que foi até às 5h. Tem bebês que sentem cólicas até os 4 ou 5 meses. Li que a cólica acontece por imaturidade do sistema digestivo. Essa imaturidade faz com que as paredes intestinais se contraiam e relaxem sem controle e isso pode resultar em gases e levar à cólica. Minha prima Fabiane trouxe uma bolsa térmica e foi o que aliviou, pois nem Dipirona melhorava. Como foi cansativo, ficávamos o tempo inteiro tentando achar uma posição que a deixasse mais confortável...mas tudo vale a pena pela nossa menina. 





terça-feira, 18 de outubro de 2011

Geneticista

Hoje fomos ao geneticista. Ele olhou a Sara e disse que tem displasia óssea, não é acondroplasia. Com 1 ano irá fazer o raio x pra saber aonde está o problema. Não há remédios. Não sabemos qual é a displasia dela, pois tem mais de 400 tipos. Se não for uma nova mutação, com o desenvolvimento, iremos saber qual é.
Fiquei muito angustiada, ansiosa...Alexandre é muito ansioso, mas quanto a isso está tranquilo, ele só quer que ela tenha saúde. Eu tb desejo toda a saúde do mundo pra nossa filha, mas só queria saber como vai ser o desenvolvimento dela. Só queria saber, para poder agir. Caso tivesse alguma dificuldade para andar, falar...teria fisioterapia, fono...
Pesquisei mto na internet, mas não encontrei nada com as características dela. Então, acho que isso que estou sentindo é preocupação de mãe. 
Mais um aprendizado pra mim, não posso ser ansiosa e tenho que viver um dia de cada vez. Esse louvor, a partir de então, me acompanha...






Pesquisando na internet, achei essa matéria de Portugal.

Investigadores portugueses elucidam mutações genéticas na origem das displasias ósseas

A necessidade de um registo global dos doentes com displasias ósseas em Portugal e de dar continuidade ao estudo das modificações genéticas na base destas doenças, que permite um diagnóstico mais eficaz, foram algumas das mensagens deixadas pelos especialistas em genética molecular na apresentação de um projecto pioneiro de investigação das patologias associadas às mutações do gene FGFRT3. A sessão que decorreu esta manhã no auditório da Fundação Luso-Americana (FLAD), na rua do Sacramento à Lapa, em Lisboa, revelou as principais conclusões do estudo científico do Serviço de Genética Médica do Hospital Universitário de Santa Maria, coordenado por Heloísa G. Santos, do Instituto de Medicina Molecular.
A investigação durou três anos e envolveu 125 doentes portugueses. Segundo os responsáveis, o objectivo foi conhecer melhor as características clínicas e moleculares das displasias ósseas, doenças genéticas que têm como denominador comum a baixa estatura.

Segundo Heloísa G. Santos, mentora do projecto apoiado pela FLAD, as displasias ósseas, que são doenças raras, podem ser diagnosticadas precocemente se houver um conhecimento avançado das alterações genéticas na base de cada doença.

O trabalho incidiu sobre o gene FGFR3 por tratar-se do gene responsável pela acondroplasia, a displasia óssea mais frequente, mas também de outras com grande impacto como a hipocondroplasia e a displanasia tanatófora, que conduz à morte fetal ou logo após o nascimento, e da craniosinostose de Muenke, uma situação que faz com que as suturas do crânio fechem antes do desenvolvimento estar completo.

Diagnóstico precoce

Para Maria Rosário Almeida, geneticista molecular e co-autora do trabalho, a prioridade neste campo consiste na identificação e caracterização das mutações existentes nos indivíduos afectados de forma a desenhar uma melhor estratégia de diagnóstico.

As doenças ósseas de origem genética começam desenvolvem-se muitas vezes in útero e podem ser diagnosticadas ainda durante a gravidez, antes de o feto estar completamente desenvolvido.

"O diagnóstico pode ser feito na fase pré-natal. Os exames são feitos quando há um exame ecográfico que levanta suspeitas ou quando há historial familiar. Na maioria dos casos, os bebes já são mais pequenos do que o habitual quando estão in útero", explicou aos jornalistas Heloísa G. Santos. "Quando pensamos que estamos perante uma displasia óssea fazem-se mais depressa testes genéticos. É mais útil um estudo molecular confirmar que há uma patologia do que esperar que o bebé se vá desenvolvendo para a resposta chegar tardiamente", sublinhou.

O diagnóstico precoce não é sinónimo de interrupção da gravidez, reiterou a responsável. "A decisão de IVG, de acordo com a legislação portuguesa, é decidida pelos pais e não pelos técnicos. Se houver uma displasia tanatófora, o bebé vai nascer e morrer ou nem chega a nascer, a maioria dos pais optará por uma interrupção da gravidez. Noutras situações depende do enquadramento".

O enquadramento pode ser ditado pela realidade dos pais, adiantou, que muitas vezes sofrem também de acondroplasia e têm um conhecimento profundo da doença e das suas características.

Doentes podem ter uma vida normal
Apesar de não se saber quantos casos de displasias ósseas existem em Portugal, o impacto social da doença é testemunhado por doentes que descrevem as dificuldades do dia-a-dia, com a acessibilidade reduzida que dificulta gestos rotineiros como utilizar uma caixa multibanco ou subir escadas.

"Há situações em que as pessoas têm uma vida perfeitamente normal, noutras têm complicações especiais, por exemplo quando há uma doença cardíaca associada. São muitas vezes os problemas associados que levam à morte precoce", disse Heloísa G. Santos.

Segundo os responsáveis, os estudos genéticos destas doenças tendem a melhorar as terapêuticas existentes. "A identificação destas características vai proporcionar, daqui a alguns anos, terapêuticas melhor conduzidas", explicou a coordenadora, daí a importância de um registo confidencial dos doentes, que não estão sempre a ir às consultas de genética clínica, mas que devem ter a oportunidade de saber que existem novas terapêuticas disponíveis.

"Quando apareceram os pamidronatos era importante saber que doentes tinham osteogenese imperfeita para lhes perguntar se queriam fazer esta terapêutica. Uma pessoa vai ao médico e na altura pode não haver nenhum tratamento, mas dois anos depois pode haver", frisou Heloísa G. Santos.

O estudo que identificou oito mutações do gene FGFR3 na base de displasias ósseas, algumas nunca descritas, vem assim possibilitar um melhor diagnóstico mas também corrigir diagnósticos errados com base na sobreposição de características comuns às diferenças doenças e que os geneticistas clínicos não conseguem determinar com certeza, explicou ao Ciência Hoje Maria Rosário Almeida.

"Este estudo tem várias implicações. Há alguns casos em que encontrámos mutações novas cujo conhecimento é importante não só para nós mas para outros geneticistas no mundo que ficam a saber que há um caso em Portugal e as características que essa criança veio a desenvolver", sublinhou.

Novos alvos terapêuticos

Maria Rosário Almeida frisou ainda que ao conhecer-se a causa da doença, isto é, ao identificar o defeito genético num determinado indivíduo, é possível desenhar terapêuticas que vão tentar compensar ou corrigir essa alteração.

Com a indústria farmacêutica a investir neste campo, as novas terapêuticas podem não tardar. As expectativas do grupo de trabalho são agora investigar mais genes e estudar mais famílias.

"É preciso dar continuidade, haver apoio financeiro, implementar o que está a ser feito no laboratório numa base de rotina, partir para outros genes dentro destas doenças que não foram estudados, pegar novamente nos casos onde não se encontrou qualquer mutação", deixou em aberto Maria Rosário Almeida.

fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=26280&op=all 

sábado, 8 de outubro de 2011

Primeiros dias em casa...

No primeiro dia em casa, Sara dormiu tanto que tive que acordá-la pra mamar. Nos outros dias, acordou de 3 em 3 horas como estava acostumada na UTI. Ela é muito calminha, só chora mesmo quando está sentindo algo. 




Arrotando com o papai...

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Saída da UTI

Cheguei no hospital e a primeira coisa que o pediatra disse foi: Mamãe, Sarinha vai pra casa hoje! Nossa, que notícia maravilhosa!!! Agradeço a todas tias e pediatras da UTI que cuidaram tão bem da nossa filha.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Dias na UTI

Nossa filha Sara está cada dia melhor. Retiraram a sonda e ela abriu os olhos pela primeira vez. Ir pra casa sem ela é mto difícil, choro todos os dias, pois o cheiro dela fica em mim...Qdo chego na UTI e falo com ela, a respiração fica ofegante, é impressionante, meu coração fica apertadinho...








A vida das mães na UTI não é fácil. Tinha uma mãe que estava lá há 7 meses, tem outras que ficam anos até que as crianças estejam aptas a saírem dos cuidados intensivos ou, muitas vezes, vão para casa em "Home Care" (quando monta-se uma verdeira estrutura de hospital dentro de casa).


Segue trecho da matéria Mães de UTI que li na Revista Claudia.

As mães de UTI pertencem a um universo invisível para quem está só de passagem por um hospital. São aquelas mulheres que saem pela porta dos fundos das maternidades, sem o filho recém-nascido nos braços. Ou aquelas que se vêem obrigadas a devolver suas crianças aos cuidados da medicina. De uma hora para outra, elas são arrancadas de seu cotidiano familiar. Planos são interrompidos. A vida é suspensa pelas ameaças permanentes que pairam sobre seus filhos. "Não bastasse toda essa situação, ainda convivem com a culpa. Inconscientemente, responsabilizam-se pelo fato de o filho não ter nascido saudável", diz a psicóloga Daniela de Almeida Andretto, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. "Com isso, isolam-se do mundo e, em muitos casos, até do marido." Entre as mães de UTI, o índice de divórcios é altíssimo. Chega a 30%, quando a criança fica internada até seis meses, e a 50%, quando a hospitalização chega a um ano. Acima desse período, 70% delas enfrentam a separação.
Muitas vezes sem ver a luz do sol e a cor da rua, elas se exilam da vida profissional e pessoal, deixam de lado o marido e os outros filhos. Cercadas de monitores, cateteres, tubos, bombas de infusão e respiradores que avivam seus pequenos, enfrentam um jogo de tudo ou nada. O que sabiam antes pouco serve no estressante mundo hospitalar: elas têm de aprender a ser mãe de quem está por um fio. Devem lidar com um corpo frágil, que nem sequer pode mamar seu leite e se aquecer no seu colo. A rotina da criança tampouco lhes pertence – médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e fonoaudiólogos decidem tudo. À primeira vista, o grupo mais parece um batalhão de intrusos interpondo-se na relação mais tenra, primitiva e indispensável que se estabelece entre mãe e bebê no início da existência dele. A gestante entra na maternidade para parir um sonho e, no lugar dele, se depara com doenças incuráveis e adversidades.Em geral, é este o enredo: elas perdem o chão com a notícia de que o rebento não deixará o hospital...
...continua na Revista Claudia....

sábado, 1 de outubro de 2011

Dia da alta...

Tive alta hoje, mas fomos direto pra UTI ficar com nossa filha. A primeira vez que a peguei no colo, foi a melhor sensação do mundo.