quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Amamentação

Não iria falar sobre minha experiência com amamentação, pois não foi muito boa e fico triste quando lembro que não consegui amamentar minha filha, mas se é pra ajudar, aí vai... 

Eu não preparei meu seio durante a gravidez, pois falavam que ela não iria sobreviver. Então, quando foi pra UTI, tive dificuldade de amamentá-la, pois não tinha bico no seio. Ela não conseguia pegar, chorava muito e eu acabava ficando nervosa. As tias da UTI, junto com as fonoaudiólogas, ajudaram muito e nada dela pegar. Comprei bico de silicone da KUKA, mas era tão grande que quase engasgava. Além de tudo, não tinha muito leite e então complementavam na chuquinha. Foram 8 dias de estresse com a hora da mamada, as enfermeiras forçavam, minha neném chorava muito e eu cedia dando a chuquinha. Após 21h, término da visita dos pais, as enfermeiras também davam na chuquinha. 
Não aguentava vê-la chorando tanto todos os dias, doía demais e eu pensava que em casa só nós duas sossegadas, ela iria pegar. Em casa foi a mesma coisa, ela não parava de chorar e eu nervosa dava mamadeira, mas em todas as mamadas tentava. 
Fui ao banco de leite que minha grande amiga e psicóloga indicou. Lá elas viram que a Sara estava com língua de mamadeira e que só dando no copinho pra ela desacostumar. Tentei, mas ela perdeu peso, então tive que parar.
Muitas pessoas tentavam me ajudar colocando a Sara no meu peito e isso a deixava muito estressada. Se eu soubesse as consequências disso, nunca teria deixado ninguém fazer, pois até hoje quando a coloco no meu peito, ela chora muito.
Comecei a tirar na bombinha elétrica e o máximo que conseguia tirar era 10ml, logo pensava que não tinha leite. Tomava plasil, chá da mamãe, remédio pra espirrar no nariz, minha irmã fazia canjica, minha mãe e sogra faziam mingau de aveia e nada da Sara pegar. Além disso, pegava sol nos seios e fazia massagens segurando a extremidade do bico com o polegar e o indicador e rodando os dedos, como se estivesse aumentando o volume do rádio (li na internet). Fiquei usando aquelas conchas para amamentação todos os dias (até pra dormir), formava bico, mas na hora que Sara pegava, o bico entrava. Compramos bicos de silicones de todas as marcas e só o da MAM que ela pegou, pois parece o bico da mamadeira. Fiquei super feliz, ela ficou uns 15 minutos mamando...que momento mágico, nunca esquecerei, só que na mamada seguinte não quis mais, chorava, arrancava o bico de silicone do meu peito. Foram meses de tentativas sem sucesso. Com 2 meses e meio, uma pediatra indicou o Mama Tutti (relactação) que é um um recipiente com fórmula infantil encaixado entre os seios com uma sonda que você coloca ao lado do bico do seio. O bebê suga o seu leite e suga o leite do recipiente pela sonda. Esse método serve para mães com pouco leite , para bebês que não sabem sugar direito o seio e por isso não ganham peso e também para mulheres que adotaram, não tem leite algum  e querem amamentar. Pra mim também não funcionou, quando Sara sugava, o leite demorava a passar pela sonda ou quando passava, engasgava.  
O meu leite já estava secando (com 3 meses) quando fui num homeopata muito bom que passou uma fórmula pra aumentar a produção de leite. Ele disse pra não usar bico de silicone, pois ela precisa ter o contato direto comigo e que tem duas maneiras de estimular essa produção: sucção e tranquilidade. Fiz o remédio, estou com leite, Sara já está com 5 meses e nada, quando a coloco no meu peito começa a chorar. Não vou insistir mais, tinha muita esperança, mas não adianta. Quando mostro a mamadeira cheia, ela dá um sorriso enorme. Então é isso, a mamadeira venceu. Como disse o primeiro pediatra dela: Que bom que existe o leite artificial, uma outra forma dela se alimentar. Não é a mesma coisa e nem o que eu queria, mas não tenho mais o que fazer.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Homeopata

Em janeiro, fui num homeopata e pediatra muito bom no Catete (pediatra das minhas sobrinhas). Ele tem 2 pacientes com acondroplasia e conhecia muito bem a displasia óssea. Disse que as cartilagens de portadores da displasia não recebem estímulo para crescer e seria bom fazer algo pra tentar estimular. Indicou acupuntura com uma Doutora em Copacabana, pois a mesma trata de crianças especiais e fisioterapia preventiva. Examinou e conversou muito com a Sara (e ela prestou uma atenção danada, foi o maior barato). Saí de lá mais animada, pois pelo menos estamos tentando fazer algo por ela.


Acupuntura
Fomos na primeira sessão de acupuntura. Sara chorou pra caramba, pois tá começando estranhar as pessoas (que fase!!!) e fora que tudo é novo pra ela. A sessão dura mais ou menos 5 minutos. A Doutora disse que como o problema da Sara é genético, não tem muito o que fazer, mas a acupuntura pode ajudar um pouco.
Os pontos estimulados no bebê são os mesmos pontos utilizados no adulto. A diferença está em como fazer.

Como a maioria das crianças se apavora só de se falar em agulhas ou são mais agitadas, podendo retirar as agulhas antes do tempo, a acupuntura é realizada com laser ou pressão. 
As agulhas normalmente são usadas apenas em crianças maiores de cinco anos.


Nascida na China há mais de 4 mil anos, a técnica consiste em estimular pontos específicos do corpo onde se encontram muitas terminações nervosas, usando agulhas, calor, laser, pressão dos dedos, ventosas ou eletrodos.
O tratamento não tem contra-indicações e não traz efeitos colaterais se for realizado por um profissional especializado em acupuntura.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Sarinha cantando...

Cada dia Sarinha nos surpreende mais. Quando está com sono, olha o que faz... Que coisa fofa!!! Tudo é lindo vindo dela... aiii que mamãe boba!!!